Ser demitido nunca é fácil, especialmente quando ainda existe um empréstimo consignado em andamento. Nessa hora, é comum surgir a dúvida: o que acontece com as parcelas que faltam pagar?
Entender como funciona o empréstimo consignado em caso de demissão é essencial para evitar sustos e se organizar financeiramente.
Saber seus direitos e deveres ajuda a planejar o próximo passo, manter o controle das finanças e até encontrar soluções seguras para continuar pagando a dívida sem comprometer o orçamento.
O que é o empréstimo consignado e como ele funciona
O empréstimo consignado é um tipo de crédito em que as parcelas são descontadas diretamente do salário, aposentadoria ou benefício do contratante. Por esse motivo, ele costuma ter juros mais baixos e maior facilidade de aprovação em comparação a outros tipos de empréstimo.
No caso dos trabalhadores com carteira assinada, o desconto é feito pela própria empresa antes do pagamento do salário. Já para aposentados e pensionistas do INSS, o valor é retirado automaticamente do benefício mensal.
Essa modalidade é vista como uma das mais seguras tanto para o banco quanto para o cliente. No entanto, quando ocorre uma demissão, é importante entender como esse vínculo entre empregador, trabalhador e instituição financeira é afetado e quais obrigações permanecem ativas.
O que acontece com o empréstimo consignado em caso de demissão
Quando o trabalhador é demitido e ainda tem um empréstimo consignado ativo, a dívida continua existindo. O que muda é a forma de pagamento. Como o valor não pode mais ser descontado diretamente do salário, o banco precisa definir uma nova forma de cobrança.
Normalmente, as instituições oferecem duas opções: o desconto direto na rescisão ou o pagamento por boleto. Em alguns casos, o contrato já prevê a retenção de parte do valor da rescisão trabalhista para quitar ou reduzir a dívida.
Caso a quantia não seja suficiente, o banco entra em contato com o ex-funcionário para renegociar o saldo restante, ajustando parcelas e prazos. O importante é manter o diálogo aberto e não deixar a dívida se transformar em inadimplência, o que pode gerar juros e restrições no CPF.
Saber o que acontece com o empréstimo consignado em caso de demissão ajuda o trabalhador a se planejar, entender seus direitos e evitar decisões precipitadas em um momento que já exige equilíbrio financeiro.
Pode ser descontado o empréstimo consignado na rescisão?
Sim, o empréstimo consignado pode ser descontado na rescisão. Quando o trabalhador é demitido, parte do valor que ele tem a receber, como férias, 13º e saldo de salário, pode ser usada para abater a dívida. Isso acontece quando o contrato prevê essa possibilidade no momento da assinatura.
O que é a cláusula de desconto na rescisão
Essa cláusula permite que o banco utilize até 30% do valor líquido da rescisão para quitar total ou parcialmente o saldo do empréstimo. É uma forma de reduzir o risco de inadimplência e, ao mesmo tempo, facilitar o encerramento do contrato.
Como funciona o abatimento do saldo devedor
Se o valor da rescisão for suficiente, a dívida pode ser quitada integralmente. Caso contrário, o banco ajusta o restante das parcelas e passa a cobrá-las por outro meio, como boletos ou débito em conta.
O que acontece se o valor da rescisão não for suficiente
Quando a rescisão não cobre toda a dívida, o banco entra em contato com o cliente para propor uma renegociação, permitindo o pagamento em novas condições. Essa etapa é importante para evitar multas, juros altos e negativação do CPF.
Entender como funciona o desconto do empréstimo consignado na rescisão evita surpresas e ajuda o trabalhador a planejar melhor suas finanças no momento da demissão.
O que acontece se o trabalhador pedir demissão
Quando o próprio trabalhador decide se desligar da empresa, o empréstimo consignado continua sendo uma obrigação financeira ativa. A diferença é que, nesse caso, não há desconto direto na rescisão, já que ela costuma ter valores menores do que em uma demissão sem justa causa.
A partir do momento em que o vínculo empregatício é encerrado, as parcelas deixam de ser descontadas automaticamente do salário. O banco, então, passa a cobrar os valores por boleto ou débito em conta, conforme o que estiver previsto no contrato.
É importante não interromper os pagamentos. Mesmo que a renda diminua, manter o compromisso evita juros, multas e a inclusão do nome em cadastros de inadimplentes.
Para quem está nessa situação, vale buscar o banco e tentar renegociar ou ajustar o valor das parcelas. Muitas instituições oferecem condições especiais para quem comprova a mudança de renda. Assim, é possível reorganizar o orçamento sem comprometer o equilíbrio financeiro.

Posso ser cobrado judicialmente se não pagar o consignado após a demissão
Sim, o empréstimo consignado continua sendo uma dívida ativa mesmo após a demissão. Se o pagamento das parcelas não for mantido, o banco pode realizar cobranças e, em último caso, recorrer à Justiça para receber o valor devido.
No entanto, isso não significa que o trabalhador será processado de imediato. As instituições financeiras costumam buscar acordos e renegociações antes de qualquer medida judicial. Esse diálogo é essencial para ajustar o contrato à nova realidade financeira do cliente.
Por outro lado, ignorar o contato com o banco pode trazer consequências sérias, como multas, juros altos e negativação do CPF. Além disso, o atraso compromete o histórico de crédito, dificultando futuras aprovações de financiamentos ou cartões.
A melhor saída é agir com transparência e responsabilidade: entre em contato com a instituição, explique a situação e busque uma solução amigável. Muitas vezes, é possível negociar novos prazos ou reduzir as parcelas até a reorganização financeira.
Dicas para lidar com o empréstimo consignado após a demissão
Perder o emprego é um momento delicado, mas manter o equilíbrio financeiro é essencial para superar essa fase. Quando há um empréstimo consignado em aberto, algumas atitudes simples podem evitar dores de cabeça e ajudar na reorganização das contas.
- Negocie com o banco o quanto antes: assim que a demissão acontecer, entre em contato com a instituição financeira. A maioria dos bancos está disposta a renegociar prazos, taxas e valores das parcelas para ajustar o contrato à nova realidade do cliente.
- Evite atrasos para não perder benefícios: deixar de pagar as parcelas pode gerar juros altos e prejudicar o histórico de crédito. O ideal é manter os pagamentos em dia ou, se for impossível, formalizar um acordo que garanta condições acessíveis até a retomada da renda.
- Avalie uma portabilidade ou refinanciamento: caso a dívida esteja pesada, vale considerar migrar o empréstimo para outra instituição com taxas mais baixas ou alongar o prazo de pagamento. Isso reduz o valor das parcelas e traz mais fôlego financeiro.
- Refaça seu planejamento financeiro: reorganize o orçamento e identifique gastos que podem ser cortados temporariamente. Um novo controle das finanças ajuda a atravessar o período de desemprego com segurança e sem acumular dívidas.
Lidar com o empréstimo consignado após a demissão exige calma e informação. Com diálogo e planejamento, é possível evitar prejuízos e retomar o equilíbrio financeiro com mais tranquilidade.
Como o Bom Pra Crédito pode ajudar quem foi demitido e tem empréstimo consignado
Ser demitido enquanto ainda há um empréstimo consignado ativo pode gerar preocupação, mas o Bom Pra Crédito está aqui para ajudar você a lidar com essa situação da melhor forma.
A plataforma permite comparar e simular diferentes opções de crédito, facilitando a escolha de condições que se encaixem no seu novo orçamento. Além disso, é possível encontrar alternativas de refinanciamento ou portabilidade, reduzindo os juros e as parcelas mensais.
Com um atendimento transparente e totalmente online, o Bom Pra Crédito ajuda você a planejar o pagamento da dívida sem comprometer a estabilidade financeira. Tudo com segurança, liberdade de escolha e sem burocracia.
Mesmo em um momento de transição, é possível retomar o controle das finanças. O importante é agir com calma, buscar informação e contar com quem entende de crédito e nisso, o Bom Pra Crédito é especialista.
Informação e planejamento fazem toda a diferença
Entender o que acontece com o empréstimo consignado em caso de demissão é fundamental para tomar decisões conscientes e evitar complicações financeiras. Com informação e planejamento, é possível atravessar esse momento com mais tranquilidade e manter o controle sobre as contas.
Negociar com o banco, buscar alternativas de crédito e reorganizar o orçamento são atitudes que fazem toda a diferença. O importante é agir com calma e não deixar que o medo atrapalhe o processo.
O Bom Pra Crédito está ao seu lado para ajudar nessa jornada, oferecendo orientação, transparência e soluções seguras para quem quer se reequilibrar financeiramente. Afinal, com o apoio certo, dá pra transformar qualquer desafio em recomeço.
Quer continuar aprendendo a cuidar bem das suas finanças e entender como lidar com situações como o empréstimo consignado em caso de demissão? Acesse o blog do Bom Pra Crédito e confira outros conteúdos que vão te ajudar a tomar decisões financeiras mais inteligentes.


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