Escolher o melhor plano de previdência privada é definir como você vai aproveitar sua vida na aposentadoria. Por isso, é preciso estar atento às opções e escolher a melhor opção para você!
Se aposentar é uma das metas mais desejadas pelo trabalhador. Afinal, trabalhar duro ao longo de uma vida com tantas contas e esforço diário, pede ao menos um momento com tranquilidade e sossego o suficiente para o descanso merecido ao final. Por isso, um plano de previdência privada é bem importante!
Mas não é segredo para ninguém que Brasil tem decaído economicamente e, de uns tempos para cá, a aposentadoria de muitos brasileiros se tornou um ponto de muita preocupação.
E, nessa onda, muitas pessoas têm escolhido como alternativa para se aposentar algum tipo de previdência privada.
Muita gente tem acreditado que o plano previdenciário não valha mais a pena, tendo em vista outras maneiras de investimento existentes. Será mesmo que isso é verdade?
Neste breve artigo, abordaremos como funciona essa modalidade no Brasil, quais os tipos existentes, suas variações, vantagens, desvantagens e, ainda, listaremos todas as questões importantes que precisam ser levadas em conta no momento decisivo da contratação de um plano.
Continue acompanhando e aprenda melhor sobre a tão falada previdência privada!
Leia também: Previdência privada – Guia completo
O que é a previdência privada?
Essa forma de previdência, também chamada por alguns de previdência complementar, se relaciona com fundos disponibilizados por instituições financeiras, na qual o contribuinte pode escolher um valor e prazo determinado para realizar contribuições mensais.
Assim, ao final do prazo escolhido, o dinheiro investido retorna ao contribuinte na forma que ele tiver optado: por parcelas mensais (temporárias ou vitalícias) ou de forma integral, recebendo todo o valor de uma só vez.
Como funciona essa forma de previdência?
Por meio da assinatura do plano de previdência complementar, os cidadãos passam a fazer contribuições mensais respeitando as condições de prazo e valores determinados na assinatura do contrato.
Assim, de forma básica, o plano de previdência é dividido em duas etapas:
- Etapa de acumulação: Momento inicial de acumulação, de acordo com regras definidas, com o objetivo de aumentar o capital de investimento.
- Momento de resgate: Fase em que o contribuinte pode resgatar o valor total ou receber conforme acordado previamente, por meio de mensalidades.
Atualmente, no mercado, a previdência privada se divide em duas categorias básicas:
O sistema fechado: para os profissionais que possuem vínculo com empresas ou sindicatos, a principal característica é que os funcionários recebem apoio de um dos grupos no pagamento das taxas.
Tomemos um exemplo, o funcionário paga R$ 150 por mês.
Por outro lado, a empresa visa proporcionar mais um benefício para motivar seus funcionários e vai complementar esse valor aumentando R$ 150, ou seja, o valor total é de R$ 300.
É importante mencionar que a definição de valor complementar varia de acordo com as políticas e diretrizes do grupo específico.
Os planos fechados também são chamados de pensões. Eles são criados por empresas ou outras entidades para fornecer serviços aos seus funcionários ou funcionários.
Sistema aberto: Aplicável a qualquer pessoa sem a necessidade de estabelecer contato com nenhuma empresa ou sindicato.
Hoje, os dois principais métodos oferecidos no mercado são Unmanned Life Insurance Generator (VGBL) e Plano Gerador de Seguro Fixo (PGBL). A grande diferença entre esses métodos é o tratamento tributário.
A previdência aberta deve obedecer às normas da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão responsável pela fiscalização desta secretaria pelo Ministério da Economia.
Previdência em grandes bancos
Uma forma adequada de saber se um plano de previdência privada vale de fato a pena é saber a taxa de ativos.
Geralmente, em grandes bancos, é necessário pagar taxas elevadas relacionadas à manutenção do valor investido e quase sempre elas se dividem em taxa de entrada, taxa de custódia, taxa de carregamento e a taxa de administração do banco.
Por essa razão, os grandes bancos nunca são uma via recomendada para se escolher uma forma de previdência privada.
Todos os produtos oferecidos por eles costumam não ser nem de perto vantajosos para você, tais como a poupança, título de capitalização e até o seguro de vida.
Fundo de previdência privado X Fundo de investimento comum
Esses produtos têm diversas semelhanças, como a carteira de ativos, taxas de gerente e gerenciamento.
Mas um dos grandes diferenciais é que os fundos de pensão não têm cobradores de cotas e podem contar com quem deseja investir no longo prazo para obter benefícios fiscais.
Por outro lado, se você tiver objetivos de curto a médio prazo, investir em fundos mútuos é mais benéfico. Ambos podem ter desempenho conservador, moderado ou até mesmo agressivo.
Previdência privada X Previdência social
No que se refere à previdência social, é necessário se fazer contribuições obrigatórias por uma determinada quantidade de anos até o cumprimento dos requisitos, sendo o tempo de contribuição e idade mínima, o que tornará o contribuinte elegível ao benefício.
No que se refere à previdência privada, você não precisa cumprir nenhuma condição para sacar fundos a qualquer momento – desde que possa arcar com a possível perda do valor estimado e apurado no momento da assinatura do serviço.
Dessa forma, uma das principais diferenças entre os dois métodos é que, no caso dos planos de previdência privada, o contribuinte tem flexibilidade na negociação das condições de cobrança.
Tipos de Previdência Privada
Existem duas formas de planos: VGBL (Plano Gerador de Benefícios Sem Vida) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).
Basicamente, o que afeta a escolha de um tipo ou de outro é o meio como os investidores fazem a declaração do imposto de renda.
PGBL
O plano do tipo PGBL é geralmente adequado para quem realiza declarações de imposto de renda usando o modelo completo, com o fim de aproveitar os incentivos fiscais.
Isso porque quem assina contrato com o PGBL pode deduzir do seu lucro tributável as contribuições previstas. O limite superior é de 12% ao ano.
Como isso afeta a vida real? Agora, isso é semelhante à dedução declarada de despesas médicas ou educacionais: na verdade, os investidores poderão pagar valores menores de imposto de renda a cada ano.
Se você usar essa diferença para aplicar mais valores ao plano de previdência, a tendência é que você consiga acumular valores ainda maiores ao longo da vida.
Por outro lado, ao resgatar fundos de um plano de previdência, incidirá imposto de renda sobre o valor total.
VGBL
O plano VGBL não inclui incentivos fiscais como os concedidos pelo PGBL. Portanto, são adequados para investidores que apresentem declaração de imposto de renda no modelo simplificado.
No caso de quem faz declaração de renda no modelo completo, o VGBL somente faz sentido em determinadas situações, que é se o investidor quiser gastar mais de 12% de sua renda com previdência privada.
Além desse limite, o PGBL não acaba fazendo sentido, pois as contribuições não podem mais ser deduzidas da base de cálculo do imposto de renda.
A vantagem do VGBL é que somente o imposto de renda incide sobre a renda no momento do resgate, e não sobre o valor principal do recolhimento como no PGBL.
Fundos de Pensão
Enquanto o sistema aberto da previdência privada é dividido em PGBL e VGBL, os fundos de pensão são separados de outra forma. Os três principais tipos são:
- Benefício fixo (BD)
No plano tipo BD, o valor dos benefícios adicionais que os investidores receberão é determinado no momento da penhora e calculado de acordo com a fórmula especificada no regulamento.
Como resultado, para cumprir a promessa para o futuro, o valor da contribuição durante o período de acumulação pode ser diferente. Hoje, novos planos de benefícios definidos são raros.
Sua principal característica é a responsabilidade coletiva dos participantes. Então, por exemplo, se o fundo tiver um déficit, todos pagarão por ele.
- Contribuição Definida (CD)
Nesse tipo de plano, o valor do benefício futuro depende do saldo a ser economizado no período de acumulação. O saldo depende do valor da doação e também da rentabilidade obtida com o investimento.
Na Contribuição Definida, as doações não mudaram ao longo do tempo, mas o valor das receitas é incerto. Como não promete pagar determinado valor no futuro, não há conceito de déficit (ou superávit) em tais planos.
- Contribuição Variável (CV)
Os planos do tipo CV combinam as características do BD e do CD, ou seja, podem ser baseados em contas pessoais (e planos de contribuição definida), e ao mesmo tempo fornecem uma renda vitalícia (definida como um plano de benefício típico) durante a utilização.
Confira: Como planejar a aposentadoria a partir dos 30 anos?
Prós e contras da previdência privada
Dentre as principais vantagens da previdência podemos citar:
- Programa personalizado: se você optar por um plano de previdência privada, é possível aplicar seus recursos no plano que melhor atenda às suas necessidades;
- Fundos: não se diferenciam muito dos fundos de investimento. Com isso, ele consegue gerar renda para a aposentadoria, mesmo expondo indiretamente seu capital em ativos financeiros;
- Flexibilidade: pela possibilidade de poder definir como receberá o pagamento ao final do prazo;
- Portabilidade: se não ficar satisfeito com o resultado, pode transferi-lo para outras instituições;
- Disciplina: se for difícil para você economizar dinheiro, a previdência privada pode ser um meio vantajoso para que você consiga desenvolver melhor esse hábito.
Quanto às desvantagens, temos que levar em consideração os seguintes tópicos:
- Tributação: o valor do tributo pode ser muito alto dentro de um período inferior a 10 anos, podendo chegar a 35%. Como a escolha do modelo de tributação é feita justamente no início, é preciso analisar bem a escolha do plano para não ter surpresas negativas no futuro;
- Alto custo: as taxas de gerenciamento corroem grande parte da receita de ganhos. Além de ter uma taxa de cobrança de até 5% do custo total;
- Composição: a rentabilidade da previdência privada sempre vai variar de acordo com a composição do fundo escolhido. Portanto, se você investir sem conhecer os ativos que possui, poderá frustrar as expectativas. Assim, você deve escolher um plano de pensão com base em sua tolerância ao risco;
- Risco: ao escolher um plano de previdência, você encontrará diversos planos com diferentes níveis de risco de acordo com a aplicação do fundo e da instituição emissora. Além disso, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) não atende a essa opção. Em outras palavras, se o emissor do seguro privado falir, você perderá todos os seus fundos de investimento;
- Período de carência: é possível solicitar o resgate das parcelas pagas desde que observado o período mínimo de carência. Se você precisar resgatar o dinheiro antes do prazo definido, o emissor poderá cobrar uma multa.
Você deve estar se perguntando: “Afinal, investir em Previdência Privada Vale a Pena?” SIM! Mas cuidado. É interessante adotá-la como um investimento adicional. Ela não substitui o INSS, mas é sem dúvidas um complemento desejável.
A grande diferença da previdência privada e do INSS é que, na primeira hipótese, você pode sacar o dinheiro a qualquer momento, supondo que haja prejuízo, e tudo que você solicitar é seu, mais os juros.
Dica final: o INSS tem limite de pagamento, se passar, a diferença na verdade é prejuízo. Além disso, ninguém pode gastar esse dinheiro antes do momento estipulado final para a aposentadoria.
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