Gestão financeira para pequenas empresas

Lu do BPC

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Técnicas e práticas são fundamentais para manter a continuidade da empresa

Cuidar das finanças é uma das bases de qualquer negócio, seja qual for seu porte ou segmento.

Porém, quando se trata da gestão financeira para pequenas empresas, sua importância ganha ainda mais destaque.

Como a rentabilidade não é tão grande quanto a das empresas de maior porte, qualquer desorganização, ainda que pequena, pode trazer sérias consequências a curto, médio e longo prazo, as quais envolvem, inclusive, a continuidade das operações daquele negócio.

O assunto espanta algumas pessoas, especialmente aquelas que não entendem tanto sobre ele, mas felizmente é possível melhorar consideravelmente a organização financeira com medidas práticas e eficientes no dia a dia.

Entenda mais sobre o assunto e comprove como ele é altamente relevante para qualquer negócio.

O que é gestão financeira para pequenas empresas?

É um termo que engloba as medidas, procedimentos, técnicas e práticas relacionadas às finanças de uma empresa de pequeno porte.

A Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 define, em seu Artigo 3º, quais são consideradas como microempresas ou empresas de pequeno porte, que devem atender as seguintes especificações:

  • Para microempresas, tenha receita bruta igual ou inferior a R$ 360 mil por ano-calendário, o que corresponde a uma média de R$ 30 mil mensais.
  • Para empresas de pequeno porte, tenha receita bruta superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 4,8 milhões anuais, ou seja, uma receita mensal média maior de R$ 30 mil e de até R$ 400 mil.

Porém, quando se fala sobre a gestão financeira para pequenas empresas, também costuma-se considerar os microempreendedores individuais (MEIs), cujo faturamento máximo é de R$ 81 mil anuais, ou seja, aproximadamente R$ 6.750 mensais.

Tal separação se dá pelo fato de que os trâmites e procedimentos mudam em empresas de pequeno e de maior porte, ou seja, as técnicas e práticas que funcionam para uma nem sempre se aplicarão à outra, embora o conceito tenda a ser bastante similar.

O grande problema, porém, é que a gestão financeira para pequenas empresas (e até mesmo para as de maior porte) nem sempre é tão organizada quanto deveria ser, o que pode ser um reflexo do que acontece no controle financeiro pessoal.

Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostrou que 58% dos brasileiros admitem que nunca, ou apenas às vezes, dedicam tempo ao controle da vida financeira.

É fato que a estatística refere-se ao controle pessoal, mas a partir do momento que pessoas também são responsáveis por gerenciar as finanças de uma empresa, o problema pode estender-se também a elas.

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Quão importante é cuidar das finanças da empresa?

É esta gestão que permite à companhia ter as contas em dia e, consequentemente, um saldo positivo, o que é indispensável para sua sustentabilidade e perenidade.

Assim como é necessário manter as finanças pessoais sob controle, o mesmo se aplica às empresas, já que elas precisam lidar com a remuneração dos funcionários, o pagamento de impostos, a aquisição de matéria-prima e outras despesas necessárias para seu funcionamento.

Caso a gestão não seja bem planejada, ela pode não ter o dinheiro necessário para arcar com suas responsabilidades, o que impacta em sua continuidade, na vida dos colaboradores, nas empresas parceiras e também nos clientes.

Quando as finanças estão controladas, porém, esses problemas devem passar longe dela, já que todos os esforços estão sendo investidos para que a organização se mantenha inabalável.

Quais são as melhores dicas de gestão financeira para pequenas empresas?

Algumas dicas simples e práticas já podem fazer toda a diferença na hora de cuidar das finanças de uma pequena empresa, como as seguintes:

  • Estude sobre finanças empresariais. Quando se tem algum conhecimento na área, fica muito mais fácil de se lidar com ela. Ao estudar sobre termos técnicos e específicos sobre gestão financeira, bem como ficar de olho nas últimas novidades e atualizações, você estará melhor preparado.
  • Corte custos desnecessários. Um dos maiores erros de planejamento financeiro é ter custos que não são necessários à empresa, o que mina seu faturamento por vezes sem que você nem perceba. Se uma sala comercial basta, não é preciso alugar um salão enorme, por exemplo. Cortar custos significa ter mais lucratividade.
  • Tenha um capital de giro. Este é o nome dado à liquidez operacional disponível de uma empresa. Em outras palavras, são os recursos financeiros que a empresa tem à sua disposição, do estoque e de seus investimentos aos pagamentos a receber e valores em conta, por exemplo. Quando se tem um capital de giro, fica mais fácil lidar com eventuais emergências e custos inesperados.
  • Tenha um seguro empresarial. Esta é uma dica não tão comentada de gestão financeira para pequenas empresas, mas que é essencial. Como suas condições financeiras não são tão robustas quanto a de grandes companhias, dificilmente haverá dinheiro para arcar com os custos de um assalto, danos ao imóvel, incêndios e acidentes naturais, por exemplo. Quando se tem um seguro, o alívio nas contas é enorme, ou seja, este é um investimento baseado na cautela.
  • Deixe a gestão financeira para pequenas empresas a cargo de especialistas. O ideal é que você tenha uma equipe ou um profissional que sejam especializados em gestão financeira para pequenas empresas. Assim, todas as questões serão gerenciadas com máximo profissionalismo e eficiência.

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Gestão financeira para empresas: uma necessidade

Você não precisa ser a maior autoridade no assunto, mas ter conhecimentos essenciais sobre a área é fundamental para quem deseja que a empresa seja administrada da melhor maneira possível e consiga, assim, ser organizada em relação às finanças.

O tema é complexo, de fato, especialmente para novos empreendedores e donos de pequenas empresas, mas basta buscar conhecimentos técnicos e práticos sobre ele para ver que é possível lidar com ele.


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