Se você está pensando em entrar no rotativo do cartão de crédito ou no cheque especial do seu banco, é melhor repensar suas atitudes, porque certamente irá pagar um valor alto. Tanto o cartão de crédito como o cheque especial continuam com os juros bem caros.
Hoje, o Bom Pra Crédito te explicará porque o cartão de crédito e o cheque especial definitivamente não são as melhores alternativas – tanto para quem está precisando de dinheiro para realizar algo, como para quem se deparou com algum tipo de emergência. Confira!
Os juros até caíram, mas não é a melhor opção
Os juros cobrados do rotativo do cartão de crédito e do cheque especial, mesmo conseguindo uma queda significativa de maio para junho, se comparados a junho de 2017, continuam com valores muito altos.
Estamos falando de valores que podem chegar a até 300% ao ano. Para você entender melhor, a taxa de juros do país – Selic –, atualmente, está com o valor em torno de 6,5% ao ano.
Os juros do rotativo do cartão de crédito, em maio, estavam com margem de 311,9%; em junho, essa margem caiu para 304,9%. Em 2017, no mesmo mês, o valor era de 322,6%. Mesmo em queda, estes juros ainda possuem valores exorbitantes para o bolso do consumidor.
Esses dados foram divulgados no final do mês passado, pelo próprio Banco Central. E estamos falando somente de números médios, ou seja, podem chegar a uma variação significativa em determinadas situações.
Isso porque todos os bancos possuem diferenciais em suas taxas de juros, sempre relacionadas com o plano que tenha sido contratado por um cliente, e com a relação real que o mesmo possui com a instituição. Em muitos casos, quem tem mais dinheiro investido no banco conseguirá taxas de juros menores.
As mudanças no cheque especial
Desde o início de agosto, as pessoas, que passarem 15% do total do valor do limite do cheque especial por 30 dias consecutivos, poderão ter acesso à linha de crédito mais baixa. Conseguindo parcelar o valor com preços mais baixos.
A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) anunciou a medida em abril, e também avisou que cada instituição poderá escolher qual a alternativa que desejará oferecer para seus clientes.
Cartão de crédito e as novas regras
A utilização do cartão de crédito, quando falamos no rotativo, só poderá ser utilizada por até 30 dias. Logo após esse período de tempo, os bancos deverão apresentar uma proposta mais em conta para seus clientes, como a aquisição de crédito parcelado. Assim, o mesmo poderá definir a quantidade de parcelas que deseja para quitar sua dívida.
Mesmo com os juros mais baixos, o rotativo do cartão de crédito acaba sendo muito pesado para o orçamento do trabalhador. Em tempos de crise, com o custo de vida cada dia mais alto, cair na armadilha do rotativo do cartão de crédito não será a melhor saída para o seu bolso.
Antigamente, quando os consumidores não efetuavam o pagamento do valor total de suas faturas, a dívida automaticamente era transferida para o próximo mês. Exatamente o caso do crédito rotativo.
Mês a mês, isso ia acontecendo de maneira sucessiva e com cobrança de juros sendo efetuada já sobre juros. O que acaba fazendo de uma simples dívida, uma verdadeira bola de neve.
➡️ Saiba mais sobre as novas regras do cartão de crédito
Mudanças realizadas no crédito rotativo e no cheque especial
No início de junho, novas regras entraram em vigor para o rotativo do cartão de crédito. Fazendo com que os bancos cobrem taxas iguais em ambas as modalidades do crédito rotativo. Lembramos que o Banco Central, no mês de abril, criou duas modalidades de rotativo: regular e não regular.
Antes disso, existia somente uma maneira de poder efetuar o financiamento das dívidas relacionadas com o cartão de crédito. Ou seja, das faturas que não conseguem ser quitadas em seus respectivos vencimentos.
Nessa mesma época, com o intuito de impedir o desenvolvimento de dívidas exorbitantes, o Banco Central decidiu por reduzir o prazo do rotativo para somente um mês. Os clientes podiam reduzir em até 15% de seu saldo devedor e continuar utilizando o restante.
No cheque especial, as taxas de juros também continuam com patamares altíssimos. Com apenas 16 pontos percentuais abaixo do grande recorde que foi registrado no ano de 2016, os números chegam a 330,4% ao ano.
Como não cair na armadilha dos altos juros do cartão de crédito e do cheque especial?
Se você deseja, finalmente, realizar um sonho, comprar algo que está precisando ou mesmo conseguir aquele valor que sempre quis para abrir o seu próprio negócio, a dica é: jamais utilize o valor de crédito disponibilizado pelo cartão de crédito.
E para você que se deparou com uma emergência, e não se precaveu para conseguir respirar diante de alguma adversidade, a dica é: não utilize o limite do cheque especial para isso. Se livrar de uma dor de cabeça, criando uma dor ainda maior, certamente não é a melhor opção, não é mesmo?
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