Os impactos do coronavírus na economia e as soluções de empréstimos

Lu do BPC

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Pandemia do novo Coronavírus traz mudanças sensíveis na economia global, e saber como se planejar e proceder é a melhor solução

O primeiro caso do novo Coronavírus foi reportado pelas autoridades chinesas à Organização Mundial da Saúde no dia 31 de dezembro de 2019.

Depois de poucos meses, é possível perceber como este fato afetou todo o mundo com suas consequências.

Até o dia 25 de março de 2020, foram reportados 416.700 casos em todo o mundo, de acordo com este gráfico do portal Statista.

No Brasil, são 2.555 infectados em todos os estados, além de 59 mortos, sendo 48 no estado de São Paulo, como mostra essa página do G1.

De acordo com o que vemos, a tendência é de que o número de casos continue a aumentar, já que ainda estamos no meio da pandemia.

Enquanto a China já está em uma situação bem melhor neste sentido, outros países se “destacam” negativamente, como Irã, Itália, Espanha e Estados Unidos, além do Brasil.

A crise de saúde é notória a nível global e suas consequências se arrastam também para outras áreas, como a economia.

Isso já está claro, mas você sabe até que ponto a situação pode chegar? No macro, como o mundo reagirá à pandemia?

No micro, o que isso deve influenciar em suas finanças pessoais?

É para tirar essas e outras dúvidas que preparamos este conteúdo, sobretudo com uma mensagem de alento, já que cada pessoa tem um papel muito importante para a contenção da propagação e, portanto, no controle da COVID-19, nome da doença do novo Coronavírus, mesmo que isso impacte temporariamente a economia.

homem de terno e óculos analisando gráficos em frente um computador

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Quais são as consequências do novo Coronavírus para a economia?

Intensas. Mesmo sem que saibamos exatamente até onde elas podem chegar, é fato que este episódio contribuirá negativamente para a economia em todo o mundo, tanto nos países mais afetados quanto naqueles que ainda não apresentam um número tão grande de casos.

Alguns pontos que podemos destacar são os seguintes:

Economia da China

Por ter sido o berço do SARS-CoV-2, o nome do novo Coronavírus, bem como o primeiro epicentro da doença, a economia da China foi uma das mais afetadas pelo ocorrido.

Uma página do Fórum Econômico Mundial traz informações interessantes sobre o tema.

Uma das principais é que, de acordo com Zhu Ning, vice-reitor do Instituto de Finanças Avançadas de Shanghai, a escala e o impacto global do surto excederam os do SARS (síndrome respiratória aguda grave), de 2002 e 2003.

Além disso, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês deve desacelerar entre 5% e 5,5% para 2020.

Outro dado relevante vem do Caixin/Markit Services Purchasing Managers’ Index (PMI), indicador da atividade econômica do setor de serviços da China, que saiu de 51,8 em janeiro para 26,5 em fevereiro.

Quanto mais próximo de 100, maior o crescimento, ao passo que valores mais próximos a 0 representam uma queda.

Esta foi a primeira vez desde que a pesquisa se iniciou, no final de 2005, que o valor fechou em menos de 50 pontos, o que mostra os impactos do Coronavírus para a economia local.

Economia global

O poder de uma pandemia é muito grande no que tange aos impactos econômicos.

Para fins de comparação, podemos observar o que aconteceu na pandemia de SARS.

Entre novembro de 2002 e 31 de julho de 2003, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que tenha ocorrido 8.096 casos, sendo 5.327 na China e 2.769 em outros países.

Em relação ao número de mortes, foram 774, sendo 349 na China e 425 em outros países.

De acordo com o estudo “Estimating the global economic costs of SARS”, estima-se que o custo do surto em 2003 para a economia mundial tenha sido de US$ 40 bilhões caso a SARS seja esperada a ser um evento único e de aproximadamente US$ 54 bilhões caso espere-se que o evento seja recorrente.

Atualmente, já são mais de 416 mil casos do novo Coronavírus no mundo, ou seja, as proporções são muito maiores que do surto de 2002/03.

Em uma conferência de imprensa conjunta, feita pela diretora-geral da Fundo Monetário Internacional (FMI), Georgieva Kristalina, e pelo presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass, Kristalina disse que eles acreditam que o crescimento global em 2020 será menor que dos níveis nos últimos anos.

Ela também afirmou que o tamanho da queda e o prazo dos impactos financeiros ainda são difíceis de prever.

De acordo com o portal Statista, a China foi responsável por 28,4% da fabricação industrial global em 2018, bem à frente dos Estados Unidos (16,6%), e mais ainda dos outros países, como Japão (7,2%), Alemanha (5,8%), Coréia do Sul (3,3%), Índia (3,0%), Itália (2,3%), França (1,9%), Reino Unido (1,8%) e México (1,5%).

Com tamanha participação a nível mundial, é de se esperar que os impactos econômicos sejam intensos por todo o globo.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), por sua vez, estima que o COVID-19 traga um prejuízo de US$ 252 bilhões ao setor de aviação global, ou seja, 44% abaixo do valor global movimentado em 2019.

Isso deve impactar o setor de turismo em todo o mundo.

homem de terno mostrando holograma com símbolos relacionados ao mundo digital que representam ideias

Leia mais: Dicas para enfrentar a crise financeira

Como se proteger contra os impactos econômicos do novo Coronavírus?

As consequências globais serão intensas. Por isso, é importante se planejar para conseguir passar por esta fase da melhor maneira possível.

Além de todos os números e informações que vimos anteriormente, é provável que haja ainda outras consequências, já que não se sabe quando a pandemia passará.

Quando isso acontecer, ainda será necessário aguardar por mais tempo até que a economia retome seu movimento considerado normal.

Para quem tem, este é o momento de usar a reserva financeira, aquele dinheiro que foi guardado para emergências, exatamente o caso que se desenha com o novo Coronavírus.

Porém, caso você não tenha a reserva ou queira eliminar contas, as opções de empréstimo pessoal e empréstimo consignado do Bom Pra Crédito são ideais para ajudar a colocar as finanças em dia neste momento tão diferente na economia mundial.

O isolamento social é uma medida bastante eficaz na contenção da disseminação da doença, e embora traga consequências financeiras, é a melhor opção a se tomar neste momento, tendo em vista os benefícios que traz à preservação da vida e da saúde humana.

Ainda não se sabe, de maneira definitiva, todos os impactos econômicos do novo Coronavírus ao mundo, nem quando essa pandemia deve passar, mas o uso das reservas financeiras e a contratação de empréstimos são medidas que podem amenizar a situação e, com isso, ajudar no enfrentamento do COVID-19.

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