Vale a pena pedir um empréstimo na Caixa, desse jeito? Conheça as vantagens e desvantagens
No último trimestre do ano passado o Brasil ainda amargava 41,4% de trabalhadores na informalidade.
Em um país com esse contexto, quem tem um FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para chamar de seu tem muita sorte.
O FGTS é um fundo criado pelo governo federal e serve de reserva para o trabalhador com carteira assinada (CLT – Consolidação das Leis do Trabalho).
O patrão faz um depósito todo mês com o equivalente a 8% do salário do seu funcionário e esse valor se acumula durante o tempo de serviço prestado.
É o que eles chamam de uma poupança forçada.
O trabalhador, no entanto, só pode sacar esse dinheiro em algumas situações: em caso de doença ou em caso de demissão.
Para aqueles que pedem para sair do emprego esse direito é negado e o dinheiro fica retido nas contas de FGTS.
Depois de algumas mudanças feitas no governo Bolsonaro em 2019, o Ministério do Trabalho, junto com a Caixa Econômica Federal, liberou uma nova linha de crédito: o empréstimo consignado com garantia do FGTS.
Essa opção está disponível para quem escolher aderir ao “saque-aniversário”, que é o saque do FGTS uma vez ao ano, de acordo com a data de nascimento.
Veja agora: 06 passos para você quitar as suas dívidas
Como funciona o empréstimo na Caixa com o FGTS?
Apesar de já existir o empréstimo consignado na Caixa, essa modalidade que usa o FGTS como garantia tem algumas particularidades.
O limite do crédito disponível para a pessoa, por exemplo, não pode ultrapassar 30% do salário que ela recebe.
Os juros podem chegar até 3,5% ao mês e ao contratá-lo o trabalhador tem até 48 vezes para parcelas o que ele solicitou.
Além disso, para poder usar esse modelo é preciso pagar uma taxa, ou seja, você vai pagar para poder sacar um dinheiro que já é seu.
A taxa máxima para essa garantia usando o FGTS é de até 10% do saldo disponível, além da multa rescisória (40% do saldo do FGTS), no caso de demissão sem justa causa.
Como solicitar o empréstimo na Caixa?
A Caixa Econômica é quem gerencia o FGTS de todo trabalhador contratado sob o modelo CLT, e por isso é também o único banco que você pode solicitar essa nova linha consignável.
Nesse caso, procure a sua agência e converse com o gerente sobre essa mudança e adesão.
É uma vantagem
Se você aderir a esse empréstimo na Caixa para quitar dívidas mais caras, pode ser uma ótima escolha.
Segundo o governo, esse modelo de financiamento terá juros mais baixos já que a probabilidade de calote será baixa.
O dinheiro do FGTS está lá como garantia.
Que tipos de dívidas entram nessa escala? Dívidas com o cheque especial e o cartão de crédito costumam ser as mais difíceis de quitar por conta dos juros altos.
Veja agora: Como usar o cartão de crédito ao seu favor
É uma desvantagem
Se a sua ideia para esse dinheiro for para comprar bens, abrir um negócio ou investir, essa não é a melhor opção já que você paga juros para sacar um dinheiro que já é seu e funciona como uma poupança forçada.
A ideia desse dinheiro é que você possa ter acesso a ele numa situação emergencial.
Com esses juros para sacar, você vai acabar não conseguindo rendimentos que superem os gastos que você terá com o crédito.
Por isso, desconsidere para casos de investimentos.
Quais as suas alternativas?
Em casos como esses últimos de desvantagem, nem tudo está perdido. No mundo das finanças existe sempre uma solução para o que você precisa.
Se a sua ideia é encontrar as melhores taxas e condições, procure um empréstimo pessoal em instituições financeiras.
Você vai poder comprar, e com a ajuda de uma plataforma eficiente, como o Bom Pra Crédito, você tem isso na palma da mão.
Dá para fazer diversas simulações e receber numa lista a prática de juros de mais de 30 instituições financeiras.
Hoje em dia é muito seguro fazer a contratação de empréstimo pessoal online, basta escolher o lugar certo.
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