Tudo o que as pessoas que não confiam em bancos precisam saber sobre guardar dinheiro em casa
Digamos que você tenha um cofre porque não confia em bancos, por isso acha mais seguro guardar dinheiro em casa.
Mas, sua residência é assaltada e esse dinheiro é levado pelos criminosos. QUEM VAI DEVOLVER O SEU DINHEIRO?
Podemos ainda mudar um pouco o cenário. E se a sua casa for vítima de um desastre ambiental?
Apesar de o Brasil não ser um país conhecido por terremotos e furacões, é um lugar perfeitamente possível para queimadas e enchentes.
Se o seu dinheiro desaparece em um desses eventos, quem vai devolvê-lo para você?
Nós sabemos, é um cenário assustador e muito específico, ninguém que prefere “guardar o dinheiro debaixo do colchão” está livre de passar por isso.
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Agora, se o seu dinheiro estiver resguardado em uma instituição financeira, ainda que essas tragédias ainda possam acontecer, você como um cliente está seguro.
Inclusive, pode ser que você tenha perguntas como “E se o Banco for à falência?”.
O sistema financeiro oferece algumas garantias aos investidores. A principal delas é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que conta com a adesão e contribuição de todas as instituições financeiras do país e garante até R$250 mil por CPF se o banco quebrar.
Esse fundo protege os recursos aplicados em conta corrente, caderneta de poupança, Certificados de Depósitos Bancário (CDBs), letras de câmbio, imobiliárias, hipotecárias e de crédito imobiliário.
Além de depósitos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares.
Diferente do que foi dito para as perguntas ali em cima sobre o dinheiro que desaparece em casa, uma vez que o seu dinheiro está em um banco, a resposta para quem devolve seus recursos se algo acontecer é ele mesmo: o próprio banco.
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O valor do dinheiro
Os riscos de perder o seu dinheiro em assaltos ou desastres naturais são apenas algumas das hipóteses nesse caso, ao guardar suas economias em casa você ainda está ajudando a desvalorizar o seu dinheiro.
Mas, como assim? Eu nem fiz nada com ele, como posso estar perdendo algo que nem toco?
Isso mesmo, essa inércia é o que faz com que o seu poder de compra diminua consideravelmente e muitas vezes até sem que você perceba.
Vamos te dar um exemplo: quando você procura por um investimento, está em busca da multiplicação desse dinheiro, não é?
Mas, nem sempre isso acontece por causa da inflação, que é a desvalorização do dinheiro.
A mesmo nota de R$ 100 que você tem agora não compra as mesmas coisas que uma outra nota de R$ 100 comprava no ano passado.
Isso porque a moeda teve uma desvalorização, e os preços das coisas sofrem reajustes diante disso.
Essa questão nos leva a um outro ponto: no banco, o seu dinheiro pode ter outros rendimentos.
Claro que, se você apenas guardar o seu dinheiro no banco, também vai ter uma perda real do seu valor.
Ele precisa estar em movimentação para ter a chance de ganhar da inflação.
Mas as instituições te dão a oportunidade de arriscar ou aplicar com mais segurança no que for mais confortável para você.
Lembre-se sempre desta dica: toda a premissa que envolve a saúde financeira gira em torno de uma reserva de emergência e aplicações variadas que façam o seu dinheiro render.
Nunca desvalorizar.
Existem exceções para guardar dinheiro em casa?
Como toda regra, existe uma ou outra situação em que está tudo bem o seu dinheiro ficar em casa, mas preste bem atenção: tratam-se de exceções.
A guarda de moedas estrangeiras, por exemplo, é uma delas.
Se a moeda internacional que você possui está em alta e valendo muito mais do que o real, você corre o risco de perder dinheiro na hora de fazer a troca.
Mas isso se trata de uma necessidade, e deve ser mantida em casa por um curto período de avaliação de cotações.
Em qualquer outra ocasião, não deixe o seu dinheiro perder para a inflação e desvalorizar debaixo do colchão.
Você vai vacilar muito se perder a chance de aumentar a sua economia com rendimentos que podem ser muito fáceis de administrar.
Se você não tem ainda experiência com isso, converse com o gerente do seu banco e procure entender melhor de investimentos mais seguros, os chamados conservadores.
Assim pode dar o start nessa sua jornada. Todo mundo tem que começar por algum lugar.
Sem falar que você ainda pode aproveitar essa onda de tecnologia que invadiu também o meio financeiro e se render aos aplicativos para acompanhar novos investimentos do próprio celular.
Viu só como é mais fácil do que você imaginava fazer o seu dinheiro trabalhar por você?
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