Renegociar dívidas vale a pena? Entenda!

Lu do BPC

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Quando sua vida financeira está com a saúde abalada, isto é, você passa a apresentar dificuldades no pagamento de despesas e compras, começa a apresentar consequências mais sérias em diversas outras áreas. É importante entender se renegociar dívidas vale a pena neste momento.

Para isso, é importante encontrar formas de controlar o orçamento, como aplicativos para controle de dívidas, planilhas e até o velho caderno de despesas.  ?

Ou seja, essa visão precisa estar muito clara para que a renegociação de dívidas não acabe se tornando um problema.

Leia também: Lei do Superendividamento: entenda!

Afinal, o que fazer após me endividar?

Se você está endividado, ou seja, não consegue cumprir o pagamento de despesas, cartões e parcelas, o primeiro passo é providenciar uma lista de pendências existentes. Além disso, abaixo separamos alguns itens importantes para lidar com as dívidas.

Faça uma lista de pendências

A lista de dívidas precisa ser feita para mapear o montante da dívida e entender os juros envolvidos em cada uma. Dessa forma, é possível elencar as prioridades, que são aquelas com maiores taxas com o objetivo de não aumentar ainda mais dívida, dificultando sua resolução. ✔️

Planejamento mensal 

Planejar o orçamento é parte importante da decisão de renegociar as dívidas Dessa forma, é possível ter visão dos gastos com despesas desnecessárias, incluindo as parcelas das dívidas, como despesas fixas.

Não comprometa mais de 30% do salário com dívidas

As dívidas devem se limitar a 30% do salário para garantir equilíbrio na saúde financeira. Ou seja, se você ganha R$ 2.000,00 por mês, as parcelas somadas não devem ultrapassar R$ 600,00.

Caso se encontre em uma situação em que já tenha ultrapassado esse limite, a eliminação de gastos extras, como passeios, idas a restaurantes, pedido de comida, usar carro para curtas distâncias e compras que devem ser cortadas para que a situação possa ser restabelecida.  ❗

Como renegociar dívidas?

Quando as dívidas saem do controle e se espalham em parcelas picadas com diversas instituições, renegociar as dívidas vale a pena para organizar a vida financeira. No entanto, os juros devem ser considerados para que a dívida não se torne abusiva e a situação acabe se agravando. ⚠️

Comprometa-se com o que pode arcar

Depois de listar as pendências, você precisa definir um valor limite para negociar. Ou seja, não adianta negociar tudo e se comprometer com parcelas mensais muito altas, impedindo o pagamento de forma saudável.

Sendo assim, além da parcela, vale considerar poupar um valor fixo mensal para o caso de imprevistos.

Renegocie dívidas direto com a instituição financeira

Para ter ideia de valores e juros das dívidas existentes, a melhor maneira é fazer uma simulação e buscar a renegociação diretamente com a instituição financeira que possui conta.

Empréstimo para pagar dívidas, vale a pena?

Se você possui dívidas com mais de uma instituição e está com dificuldade de negociar individualmente, talvez a opção de empréstimo faça sentido.

Para saber isso, depois de fazer a conta do valor total das dívidas, procure algumas opções de empréstimo pessoal, faça simulação de juros e condições de pagamento.

Dessa forma, a contratação do empréstimo pessoal para quitar suas dívidas só vai valer a pena se couber no seu bolso e não comprometer ainda mais sua saúde financeira. 

Como faço para não me endividar?

De forma resumida, entrar em uma dívida é assumir um compromisso de pagamento no futuro. Ou seja, quando você usa o cartão de crédito, pede um empréstimo ou utiliza o cheque especial, passa a ter dívidas. 

Se o pagamento está em dia e você consegue arcar com todas as despesas fixas + as dívidas assumidas, tudo bem. No entanto, o ideal é evitar o endividamento para reduzir o risco de inadimplência, que é o não cumprimento desses pagamentos.

Sendo assim, é importante seguir alguns passos básicos no dia a dia para evitar dívidas.

Orçamento

Tenha claro o orçamento mensal para definir os gastos mensais de forma adequada. Ou seja, os gastos não essenciais devem ser cortados para que não se tornem dívidas.

Leia mais: Como não se endividar durante o ano?

Corte o uso do cartão de crédito e do cheque especial

Algumas ferramentas de crédito são feitas para uso em casos de extrema necessidade. Esse é o caso do cartão de crédito, por exemplo, que pode ajudar nas compras de alto valor agregado, ou seja, itens de maior preço que podem ser parcelados.

Optar pela utilização do cartão no dia a dia prejudica o saldo livre disponível, e em caso de descontrole, pode se tornar uma dívida com incidência de altas taxas de juros.

O mesmo – ou pior – acontece com o cheque especial, que só deve ser utilizado quando você sabe que o salário está prestes a cair, mas uma conta precisa ser paga dentro do vencimento. Dessa forma, evita a incidência de juros diários. 

Ou seja, o cheque especial é uma das formas de crédito com juros mais altos do mercado, chegando a 300% ao ano, e pode tornar uma pequena dívida em uma grande inadimplência.

Por isso, evite o uso dessas opções mesmo que o crédito pareça ser parte do seu orçamento, pois não é! 

Essas informações poderão te ajudar a renegociar dívidas de forma saudável!

Continue acompanhando nosso blog para mais informações sobre finanças.

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