Concepção que temos hoje é bem diferente da que existia na antiguidade
O que é dinheiro? Ora, esta é uma pergunta que parece simples, não é? Como o utilizamos praticamente todos os dias em nossa vida, é um tanto quanto óbvio saber qual é a resposta.
Porém, pense mais a fundo sobre o assunto. Qual será a definição de dinheiro?
E o seu real significado? Será que ele consiste apenas em notas e moedas ou há algo por trás disso?
Tal análise, ainda que breve, já começa a mostrar que a questão não é tão simples quanto pode parecer em um primeiro momento, principalmente quando se analisa o que ele significava há milênios, o que quer dizer hoje e qual será sua definição daqui a algumas centenas de anos.
Ficou curioso/a, né? Então continue conosco para descobrir o que está por trás deste nome tão comum!
Leia mais: Dinheiro traz felicidade? Entenda porque isso depende muito de como você pensa.
Afinal de contas, o que é dinheiro?
De acordo com o Dicionário Michaelis, são “moedas ou cédulas utilizadas como meio de troca na aquisição de bens, serviços, força de trabalho e quaisquer outras transações financeiras, que são colocadas em circulação pelo governo de cada nação, o qual as emite e lhes fixa o valor […]”.
Outras definições, ainda de acordo com o Michaelis, são a “denominação comum, nessas transações, a todas as cédulas e moedas aceitas como forma de pagamento”, “todo e qualquer valor comercial” e “recursos financeiros”.
É evidente que todas essas respostas estão corretas, não apenas pela confiabilidade do dicionário como também por refletirem o que é dinheiro em nossas vidas atualmente.
Inclusive, de acordo com o “The World Factbook”, da CIA, estima-se que o Produto Interno Bruto (PIB) do mundo inteiro, valor que representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos, esteja na casa dos US$ 80 trilhões, o que ajuda a entender quanto dinheiro há no mundo.
Em um infográfico do The Money Project, porém, foi feita uma estimativa do dinheiro e dos mercados globais.
Ao considerar os derivados (contratos entre duas ou mais partes que derivam seus valores de acordo com ativos, índices ou entidades subjacentes), as cifras podem variar de US$ 630 trilhões a US$ 1,2 quadrilhão.
A verdade é que ninguém sabe ao certo quanto dinheiro existe em todo o mundo. Sabe-se que é muito, de fato, mas é praticamente impossível chegar a um valor definitivo, já que existe uma grande volatilidade neste assunto.
Tudo isso que vimos se reflete no que é dinheiro atualmente, ou seja, o conceito que a sociedade contemporânea tem dele.
Acontece que nem sempre foi assim, e é importante entender os primórdios para saber como chegamos ao patamar que temos hoje.
O que foi o dinheiro?
Algo de valor agregado que poderia ser usado para a troca por produtos e serviços, similar ao que temos hoje, mas nem sempre foram apenas moedas e notas, muito pelo contrário.
O escambo (ou troca) era o conceito que permitia às pessoas terem acesso a outros tipos de bens e serviços.
Um criador de galinhas poderia trocar um animal por alguns pés de salada de um agricultor, ou um ferreiro ofereceria seus serviços em troca de um sapato criado por um sapateiro, por exemplo.
A grande diferença é que o conceito de escambo não envolvia dinheiro, já que este nem sempre existiu.
No Império Romano, o sal era utilizado como pagamento – palavra que, inclusive, é a origem do termo “salário”.
Só por volta do século VII a.C. que começaram a aparecer as primeiras moedas de ouro e de prata, o que já se configurava como dinheiro.
Porém, até então, o dinheiro consista apenas em metais, ou seja, não havia notas.
O papel começou a ser introduzido na Idade Média, quando as moedas passaram a ser guardadas com os ourives, os quais entregavam um recibo aos seus clientes, quase como um depósito bancário.
Depois, bastava entregar o recibo para sacar o valor.
Com o passar do tempo, porém, os comprovantes começaram a ser utilizados como as próprias formas de pagamento.
Foi daí que se originaram as notas em papel, tão comuns nos dias de hoje.
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E hoje, o que é dinheiro?
Em pleno século XXI, podemos dizer que as notas e moedas são importantes, de fato, mas a tendência é de que outras formas de pagamento continuem crescendo, como cartão de crédito, transferência bancária e aplicativos de pagamento.
O estudo “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, feito pelo Banco Central do Brasil, traz algumas informações interessantes sobre o tema, como as seguintes:
- 48% da população recebe o salário por meio de depósito em conta corrente / poupança / salário, contra 29% em dinheiro / espécie e 0,4% em outras formas (como cheque). 22% não têm renda e 1% não respondeu.
- Em relação às formas de pagamento para pagar contas e/ou fazer compras, 96% usam dinheiro, 52% cartão de débito, 46% cartão de crédito, 23% débito automático, 16% transferência eletrônica, 11% vale refeição ou alimentação e 7% outros meios. A pergunta permitia múltiplas respostas.
- Sobre a forma de pagamento usada com mais frequência, 60% responderam dinheiro, 22% cartão de débito, 15% cartão de crédito, 1% débito automático, 0,4% não responderam, 0,4% vale refeição ou alimentação, 0,3% transferência eletrônica, 0,1% outros meios (como boleto) e 0,1% não sabem.
- Em relação à atitude com as moedas, 54% usam para pequenas compras e para facilitar o troco, 26% guardam em casa ou no trabalho, 10% deixam no carro para pequenos pagamentos e doações, 4% não sabem dizer ou dizem que elas acabam sumindo, 4% doam e 2% têm outras atitudes.
As transformações causadas pelo dinheiro
É interessante notar como as moedas foram a primeira forma de pagamento do mundo sem contar os escambos, mas hoje sua importância é bem menor do que já foi, o que também acontece pelo fato de que seu valor é menor do que das moedas de ouro e prata usadas até então.
O dinheiro é essencial para a sociedade contemporânea, mas nem sempre paramos para pensar em seu significado.
Depois dessa explicação, ficou bem mais fácil entender os processos que nos levaram a ter as cédulas e moedas à nossa disposição, além dos outros meios de pagamento existentes.
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