Crowdfunding: entenda tudo sobre a forma inovadora de investir

Lu do BPC

| 4 minutos para ler

crowdfunding

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Todo mundo conhece a máxima: a união faz a força! Pois é sobre isso quando falamos sobre o chamado crowdfunding.

Por mais que seja um nome diferente, é bem provável que você já tenha ouvido ou saiba mais ou menos o que ele significa. Afinal, na internet existem cada vez mais projetos onde as pessoas conseguem atingir objetivos a partir da ajuda do coletivo.

Mas se você nunca ouviu falar, nós vamos hoje te explicar tudinho!

Se você ficou curioso sobre o assunto, acompanhe!

Leia também: O que é Investimento? Tipos, Benefícios, Dicas e Como Começar

O que é crowdfunding?

Em inglês, crowd significa multidão. Já funding, é financiamento. Sendo assim, crowdfunding é um financiamento feito por uma “multidão”, por assim dizer. Ou seja, um financiamento coletivo.

É a famosa “vaquinha”, onde um grupo de pessoas se junta para financiar uma compra, um projeto, uma pessoa, entre outros. Com ele, é possível arrecadar recursos com um objetivo em comum entre todos e que pode ser cultural, social, pessoal e diversos outros.

Além disso, o crowdfunding pode ter como objetivo uma doação ou ainda, um investimento. Na opção de doação, a pessoa que financia pode também receber recompensas, desde o nome em uma lista de apoiadores, até um presente ou um produto.

É uma modalidade muito comum para ajudar outras pessoas. Seja alguém que está doente e precisa de remédios, ou para angariar recursos para desastres naturais ou pessoas em situação de vulnerabilidade.

No entanto, hoje vamos falar sobre a opção de crowdfunding de investimento.

Como surgiu?

Já existia crowdfunding há muitos séculos na construção de templos religiosos.

No entanto, há registro desse tipo de financiamento coletivo em 1885 para a construção da Estátua da Liberdade em Nova York, nos Estados Unidos, através de uma campanha veiculada em jornais de todo o país.

Sendo assim, a estátua foi construída após milhares de doadores arrecadarem o valor total.

Já o termo crowdfunding foi criado em 2006, sendo muito usado para financiamentos coletivos de plataformas online.

No Brasil, há algum tempo existem campanhas sociais de financiamento coletivo, mas o termo ganhou popularidade com o crescimento das redes sociais. Sua regulamentação aconteceu em 2017.

Como funciona?

No crowdfunding é disponibilizada uma plataforma online com os projetos e quanto é necessário arrecadar para colocar cada um deles em prática.

Assim, as pessoas físicas ou jurídicas podem financiar esses projetos, bem como solicitar financiamento. Normalmente é também colocado um prazo para arrecadar todo o valor.

Quem quer ter seu projeto financiado, precisa explicar muito bem os porquês e a importância de receber esse dinheiro. Afinal, as pessoas precisam acreditar no projeto para investir dinheiro nele.

Já os apoiadores, precisam se identificar com a proposta. Ou seja, precisam acreditar que aquele investimento trará benefícios e recompensas.

Existem alguns tipos diferentes de campanha de crowdfunding:

  • Se a meta não é atingida, o dinheiro volta para os investidores;
  • Mesmo que a meta não seja atingida, o dono do projeto fica com todo o valor.

É importante salientar que as plataformas de crowdfunding costumam ficar com uma porcentagem do valor arrecadado. Sendo assim, se você tem esse objetivo pode antes pesquisar as opções que sejam mais vantajosas.

Além disso, essas plataformas precisam ter autorização da CVM, Comissão de Valores Mobiliários, para poderem atuar nesse segmento.

É possível fazer crowdfunding de investimento em diversas áreas como no agronegócio, mercado imobiliário, setor comercial e outros.

Crowdfunding de investimento

Esse tipo de financiamento coletivo, normalmente é feito por startups que apresentam seus projetos e solicitam investimentos para suas empresas. Assim, quem investe, faz isso na promessa de receber algo em troca que pode ser parte nos lucros, títulos de dívida, ações da empresa, entre outros.

É considerado um investimento de rentabilidade alta, mas que foge dos padrões do mercado.

Muitas vezes, as empresas solicitam propostas de financiamento total. Assim como os investidores procuram esse tipo de financiamento para terem retornos superiores ou, pelo menos, parecidos com outras modalidades.

Também é conhecido como equity crowdfunding, ou investimento participativo. É como se uma empresa abrisse seu capital de uma maneira diferente da Bolsa de Valores. Afinal, essa não é uma opção para todas as empresas, já que os custos são muito altos que somente as grandes conseguem arcar.

É um investimento legal e regulamentado, onde empresas com faturamento anual de até R$ 10 milhões podem captar até R$ 5 milhões por ano. Já o valor dos investidores é de até R$ 10 mil.

Para os investidores, é chamada diversificação de carteira de investimentos, já que eles podem variar o local onde colocam seu dinheiro. Afinal, como dizem os os especialistas “não vale a pena colocar todos os ovos na mesma cesta!” ?

Existem várias plataformas especialistas em crowdfunding de diversas modalidades. Nelas, os investidores colocam dinheiro nos projetos e, em troca, recebem um título que garante algum benefício.

Crowdfunding Imobiliário

Nesse caso, as plataformas adotam um modelo chamado P2P lending, sendo P2P o chamado Peer to Peer, ou seja, par para par, ou pessoa para pessoa e lending, empréstimo.

É um sistema parecido com um empréstimo, onde a pessoa investe no mercado imobiliário em valores relativamente baixos, normalmente a partir de R$ 1 mil, mas sem toda a burocracia que existe na hora de comprar um imóvel.

Nele você não compra o imóvel em si, mas empresta o dinheiro para o empreendedor, através de título que gera resultados daquele bem investido.

Para ficar mais fácil de entender, vamos dar um exemplo: sabe aqueles prédios que começaram a ser construídos mas ainda estão no início, sem ajuda dos bancos? Você pode comprar títulos desses imóveis para receber o rendimento sobre eles em um prazo pré definido.

Não existe uma garantia de rentabilidade e o investimento mínimo costuma ser baixo. No entanto, cada empreendimento normalmente informa uma faixa de retorno esperado, para pelo menos o investidor saber para onde está indo.

As plataformas oferecem as opções e quem quer investir, escolhe qual deseja, faz um cadastro e transfere o dinheiro. Pouca burocracia e complicação. No final, o investidor recebe o dinheiro dos rendimentos na conta corrente.

Lembrando que há incidência de Imposto de Renda sobre o rendimento.

Qual a melhor plataforma de crowdfunding?

Existem plataformas diversas para tipos diferentes de crowdfunding. Por conta disso, não temos como afirmar qual é a melhor. Afinal, a plataforma precisa atender ao investidor, seu perfil e suas necessidades. Basta que elas sigam a legislação do setor.

Algumas das que são especializadas em investimentos de startaups, temos: CapTable, EqSeed, Kria e SMU. Já para investimentos em projetos da economia real, temos: Boxs (especializada em agronegócio, energia solar e outros), Glebba, Hurst (especializada em royalties de música e ativos judiciais) e Urbe.

Leia também: Ganhar dinheiro investindo pouco é possível e com essas dicas você vai começar hoje mesmo

Se você quiser mais dicas como essa, é só continuar aqui no nosso blog!

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