Sempre que se pode oferecer uma garantia na hora de fazer um empréstimo, é possível conseguir melhores taxas de juros e um parcelamento mais atrativo. Sendo assim, quem tem um imóvel, pode utilizá-lo na hora de conseguir um crédito. Mas o que é melhor fazer: um refinanciamento ou uma hipoteca?
Tanto um quanto o outro são modalidades bem populares entre os proprietários de imóveis que precisam de dinheiro emprestado. No entanto, cada uma tem suas características específicas.
Ambas utilizam o imóvel como garantia, o que faz com que sejam tipos de empréstimos mais seguros, principalmente pelo fato de que o tomador terá muito prejuízo se não pagar as parcelas.
Então, qual dos dois escolher: refinanciamento ou uma hipoteca? Descubra agora!
Leia também: Hipoteca, porque recorrem a ela
Refinanciamento ou hipoteca?
Vamos falar sobre cada um deles:
O que é hipoteca?
Hipoteca é um empréstimo que é feito com a garantia do imóvel. Normalmente têm juros mais baixos e um prazo para pagar bem longo, podendo chegar a 20 anos. É uma modalidade burocrática, pois requer escritura pública e só aceita imóveis como garantia.
Caso o proprietário não pague a dívida, ele pode perder o imóvel e a instituição credora tem autorização para levar o bem a leilão. Esse processo pode levar até 5 anos.
Muito comum nos Estados Unidos, diversos bancos no Brasil deixaram de fazer hipoteca por conta das barreiras legais que enfrentavam e a dificuldade de retomar o bem quando a dívida não é paga.
Quando se faz uma hipoteca, o proprietário continua com o imóvel consigo, assim como a propriedade do mesmo. Ou seja, se você hipotecar seu apartamento, ele não passa a ser propriedade do banco e continua no seu nome.
Isso faz com que muitas pessoas tenham hipoteca em seus imóveis em diversas instituições financeiras diferentes. Inclusive, a Lei nº 10406 de 2002 permite que o proprietário faça esse tipo de negociação, o que causa insegurança aos credores.
Existem 3 tipos de hipotecas:
- Convencional: tipo mais comum e que ocorre quando um devedor firma contrato com um credor por livre e espontânea vontade;
- Judicial: ocorre por ordem da justiça. Muito comum em casos de condenação com valores que precisam ser restituídos;
- Legal: tipo específico fornecido a credores como fazenda pública, filhos e herdeiros. Normalmente também é feita por ordem judicial.
O que é necessário para hipotecar um imóvel?
Para fazer a hipoteca de um imóvel, você precisa oferecer o bem como garantia para a instituição financeira que aceita esse tipo de negócio.
Após o acordo, registra-se a hipoteca no Cartório de Registro de Imóveis onde está a matrícula do imóvel. Somente o proprietário pode realizar essa tarefa.
Existem alguns bancos que ainda fazem hipoteca, procure no seu para saber mais sobre o assunto.
O que é refinanciamento?
Refinanciamento também é uma modalidade de empréstimo, conhecido como alienação fiduciária. Ao contrário da hipoteca, o refinanciamento também aceita veículos e outros bens como garantia.
É uma modalidade menos burocrática por não precisar de escritura pública. Além disso, diferentemente da hipoteca, o imóvel utilizado como garantia no refinanciamento fica alienado, ou seja, vinculado à instituição credora.
O imóvel ainda fica no nome do dono, mas na matrícula consta a alienação fiduciária. Sendo assim, o proprietário pode continuar usando o imóvel, tendo sua posse direta, mas não pode vendê-lo ou utilizá-lo novamente como garantia em outro tipo de empréstimo.
Caso o tomador não pague a dívida, o imóvel passa a ser totalmente da instituição, que pode também leiloá-lo, sendo que essa etapa é bem menos burocrática que a hipoteca, demorando cerca de 9 meses.
Assim, todos os trâmites podem ser realizados no Cartório de Registro de Imóveis, totalmente de forma extrajudicial, dando maior garantia aos bancos e, consequentemente, melhores taxas de juros para o tomador.
Como faço para refinanciar um imóvel?
Cada instituição financeira possui um processo diferente na hora de refinanciar um imóvel. Mas saiba que no Bom pra Crédito você consegue fazer empréstimo com garantia de imóvel, de maneira agilizada.
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Refinanciamento ou hipoteca: quais as diferenças?
Resumindo, os dois são modalidades de empréstimo com garantia de imóvel. Entretanto, o contrato de cada uma delas é diferente.
Enquanto um possui um contrato de alienação fiduciária, sendo mais fácil para o banco tomar o bem em caso de inadimplência, o outro é mais burocrático e requer recursos judiciais.
Essa facilidade para as instituições financeiras se traduz também em menos dificuldades também para quem toma o empréstimo. Sendo assim, o refinanciamento costuma ter taxas mais atrativas, valores maiores de crédito e prazos que cabem melhor no bolso do tomador.
Leia também: Crédito com garantia de imóvel: guia completo de como solicitar
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