Finanças para casais: dicas importantes

Lu do BPC

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Fazer e seguir um planejamento financeiro individual nem sempre é tarefa fácil, e quando decidimos compartilhar a vida com mais uma pessoa, fica ainda mais complicado. 

Dados do IBGE em 2018 apontam que o fator financeiro foi responsável por 57% dos divórcios nos últimos 10 anos. Já a Pesquisa de Fidelidade Financeira realizada pela fintech Onze concluiu que 27% dos brasileiros consideram a divisão de contas no relacionamento injusta ou somente parcialmente justa.

Abaixo, vamos falar de um assunto que é sensível para muitas pessoas, mas que precisa ser normalizado para evitar que relacionamentos acabem por questões relacionadas ao dinheiro.

Leia também: Como realizar um casamento gastando pouco? Dicas para economizar na realização de um sonho

O diálogo é a base das relações

Conversar sobre dinheiro com o (a) parceiro (a) nem sempre é algo muito simples, mas deveria ser! Isso porque, em um relacionamento, esse é um tema recorrente na rotina do casal.

Sendo assim, o mais importante é que haja um combinado entre ambos e que o acordo seja cumprido para que possam prosperar juntos.

Ou seja, aqui é essencial expor aquilo que sente e explicitar a situação financeira individual para que o relacionamento não sofra desgastes silenciosos ao longo do tempo.

A sinceridade, apesar de parecer dura, é que traz a diferença entre uma convivência saudável e um ambiente tóxico e destrutivo. Inclusive – e principalmente – quando o assunto é dinheiro. ?

Portanto, colocar em panos limpos e buscar um diálogo claro pode ser determinante para a saúde financeira do casal.

Entendam a renda do casal

Fazer o balanço da renda do casal é essencial para definir quanto será possível gastar (ou economizar) no mês.

Sendo assim, é importante compreender os limites financeiros de cada um e as possibilidades de ganho extra ou novos gastos. Com essa visão, os planejamentos tornam-se muito mais fáceis e isso ajuda a derrubar alguns tabus que algum dos parceiros venha a ter. 

No entanto, é comum que casais separarem completamente seus salários sem definir um orçamento total. Neste caso, desde que seja um alinhamento feito entre os dois e esteja tranquilo para ambos, não há problema algum nisso.

Dividam as despesas comuns

As despesas enquadradas na categoria de uso comum, como aluguel, gastos com a casa, mercado, filhos, e outras, podem ser divididas igualmente entre ambos.

Caso fique definido que o dinheiro que entra não será dividido como patrimônio dos dois, a divisão por igual fará com que nenhuma das partes fique ressentida por pagar valores a mais. Faz sentido, né? ?

No entanto, em alguns casos, é possível fazer a divisão das despesas de maneira proporcional a renda individual. Ou seja, se o casal ver sentido, se um dos dois ganha mais, pode ficar responsável por um montante maior das despesas.

O mesmo serve para investimentos e poupança, que podem ser compartilhados ou individuais com base nas definições de cada casal. No fim, o importante é que os dois estejam confortáveis com a situação.

Separem as despesas pessoais

Não perder a individualidade é uma preocupação de muitas pessoas, mesmo em um relacionamento sério e duradouro. Isso também se aplica quando o assunto é a vida financeira.

É importante reservar um pouco dos ganhos de cada um para despesas individuais, como um happy hour com amigos ou uma ida ao shopping.

Ou seja, preservar a liberdade financeira é altamente saudável ao relacionamento, e quando ambas as partes têm isso claro, é sucesso! ?

Mantenham um controle acessível

Controlar as despesas a dois faz toda a diferença para atingir os objetivos, entender a situação financeira e evitar desconfiança na relação.

Sendo assim, o controle – seja por aplicativo, planilha ou caderno de anotações – deve estar facilmente acessível para ambos a qualquer momento.

Ao sair de casa, se o casal decide ir a um restaurante, por exemplo, é interessante que definam se o custo será dividido como algo em comum, ou se um dos parceiros vai ficar responsável por esse pagamento e numa próxima o outro assume. E claro, lembrar de colocar o gasto no controle geral do casal.

Tenham uma reserva de segurança

Em geral, reservas de segurança conjuntas são úteis para imprevistos que podem ocorrer na rotina: um problema com o carro, uma reforma inesperada ou um gasto com saúde pode vir a qualquer momento.

Se ambos trabalham para manter a reserva, nada mais justo que utilizá-la quando necessário – lembrando que isso também precisa ser definido entre os dois, ok? 

Leia também: Como economizar ganhando pouco: dicas de como poupar muito!

Tracem objetivos conjuntos

Ter objetivos e metas conjuntas é uma prática excelente para estreitar os laços na relação. Seja comprar a casa própria, viajar para algum lugar ou adquirir um bem para ambos, fazer a dois facilita muito atingir aquilo que foi definido.

Além disso, é importante comemorar quando o momento chegar e não esquecer que aquilo foi esforço de duas pessoas. ?

Com isso em mente, é possível ter uma rotina leve, feliz e sem brigas relacionadas ao dinheiro – e acima de tudo, aproveitar os frutos do trabalho de ambos e a jornada que o relacionamento proporciona.

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